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A importância da família no cuidado do idoso

Criado: 15 Dezembro 2011 | Atualizado: 11 Maio 2023
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A atenção à velhice compreende características psicológicas, biológicas, emocionais, socioculturais, economicopolíticas que convergem em multicausalidade como fatores de risco para a morbidade.

O rápido envelhecimento da população brasileira teve início na década de 70 e trouxe transformações que significaram mudanças no cuidado ao idoso.

A atenção à velhice compreende características psicológicas, biológicas, emocionais, socioculturais, econômico políticas que convergem em multicausalidade como fatores de risco para a morbidade. Dessa forma é essencial o conhecimento do cuidado do idoso na família: ambiente físico, emocional e de vida do paciente, que contribuem significativamente para o seu equilíbrio psíquico e aporte socioeconômico.

Torna-se importante levantar o grau de dependência do idoso para as atividades da vida diária assim como as dificuldades enfrentadas pelos familiares no seu cuidado, além de verificar a existência de auxílio e apoio.

A pesquisa teve início com revisão bibliográfica e estudo de documentos oficiais relativos ao cuidado familiar de idosos. Estão sendo entrevistados cerca de 100 indivíduos acima de 60 anos, selecionando-se proporcionalmente usuários dos 7 Centros de Saúde do Distrito Noroeste. A escolha é por conveniência, cujo fator determinante é o grau de dependência.

A essa população, seus familiares e/ou cuidadores estão sendo aplicados questionários semi-estruturados que contém enfoque o cuidado do idoso dependente. Como resultados parciais, salienta-se que a Política de Saúde do Idoso define as seguintes diretrizes para que o processo de envelhecer seja benéfico: promoção do envelhecimento saudável, manutenção e reabilitação da capacidade funcional quando comprometida, assistência às necessidades de saúde do idoso, capacitação de recursos humanos especializados, apoio ao desenvolvimento de cuidados informais e o apoio a estudos e pesquisas.

O cuidado aos idosos no Brasil constitui uma atividade predominantemente restrita ao ambiente familiar.

Assim, os cuidados domiciliares não podem ter como única finalidade baratear custos ou transferir responsabilidades há de se ter consciência que o ambiente familiar deve representar segurança e proteção ao idoso, de forma que sua recuperação se dê de maneira menos dolorosa e o envelhecimento seja tranqüilo.

A parceria entre os profissionais de saúde e os cuidadores deverá possibilitar a sistematização de tarefas, evitando-se hospitalizações, asilamentos e outras formas de segregação que são traumatizantes.


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Adriana Mayr

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